Biográfico no feriado de Corpus Christi

bosque

Viver o presente muitas vezes pode significar repetir padrões criados no passado. Esses padrões são inconscientes e geralmente nos damos conta deles justamente quando olhamos para trás. Vemos várias situações que, no momento em que aconteceram, pareciam tão originais, revelarem-se as mesmas, mas com personagens diferentes. Resgatar o passado é justamente tirar a sua vida de lá e trazê-la para o presente, deixando de ser refém do que passou, repetindo padrões que já não cabem mais.Viver o momento atual não pode significar jogar o passado para baixo do tapete, como se não houvesse existido. Porque muito do que vivemos hoje (e que outras pessoas também vivem), foi construído também, criado por ações e omissões nossas no passado. E o futuro poderá ser moldado com metas seguras, afinal estaremos navegando em mares agora conhecidos, apesar das novidades que sempre surgirão em nossas vidas. Quando resgatamos o passado, percebemos esses padrões e podemos conscientemente transformar nossas vidas de forma que atuemos a partir do que o momento presente nos pede e não a partir da repetição de padrões.

Em Nova Friburgo, de 11 a 14 de junho de 2009, no Morgenlicht (feriado de Corpus Christi).

Coordenadores:

  • Rosângela Cunha

Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

Escreva para santana@terapiabiografica.com.br ou marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para falar com um de nós:

(21)7697-8982, Marcelo

(32)8841-8660, Rosângela

Investimento:

  • até 31 de março – R$900,00 ou 3x R$300,00;
  • até 15 de maio – R$980,00 ou 1x R$320,00 + 2x R$330,00
  • até 31 de maio – R$1050,00 ou 3×350,00
  • até 11 de junho – R$1150,00 ou 1xR$370,00 + 2x R$390,00

A confirmação da inscrição é feita mediante o depósito da primeira parcela.

Páscoa: Cristo, o Sol na Terra

resurr141

Ente nascido do cosmos

Oh, vulto luminoso!

Fortalecido pelo Sol

No poder da Lua.

Tu és doado pelo ressoar criador de Marte

E a vibração de Mercúrio que move os membros.

Ilumina-te a sabedoria radiante de Júpiter

E a beleza de Vênus portadora do amor.

E a interioridade espiritual de Saturno antiga dos mundos

Consagre-te à existência espacial e ao desenvolvimento temporal.

Rudolf Steiner

Sábdo de Aleluia

judaspenningen

O Cristo desce ao reino dos mortos, pleno da luz solar de sua consciência. A Terra recebe o corpo e o sangue do Cristo. No local, entre Gólgota e o Sepulcro, existira outrora uma fenda primária na superfície terrestre. Esse abismo, que fora aterrado por Salomão, era considerado pelos antigos como a porta para o inferno. Os terremotos da Sexta Feira reabrem esta fenda e a terra inteira se torna o túmulo do Cristo.

O espírito de Cristo penetra na Terra criando nela um centro luminoso.

“Temos em volta da Terra uma espécie de reflexo da luz do Cristo. O que é aqui refletido como luz do Cristo, é o que Cristo denomina Espírito Santo.

Ao mesmo tempo em que a Terra inicia sua evolução para se tornar um Sol,também é verdade que, a partir do evento de Gólgota, a Terra começa a criar a sua volta um anel espiritual que mais tarde se tornará uma espécie de planeta ao seu redor. Estamos diante do ponto de partida de um novo Sol em formação.

Sexta-feira Santa

rembrandt_the_three_crosses_1653

Na madrugada de Quinta feira para Sexta feira, Cristo ao ser identificado pelo beijo traiçoeiro de Judas enquanto orava no Getsemane, é arrastado e preso.

Ironizado, flagelado, coroado com espinhos, carrega sua cruz sobre as costas e é crucificado na colina de Gólgota. Tendo se tornado suficientemente firme na sua alma, por possuir algo imensamente sagrado, suporta todos os sofrimentos e dores que lhe são impostos.

Com a força de sua alma elevada, carrega seu próprio corpo em direção à morte; une-se à morte para legar aos seres humanos a mensagem de que a morte não extingue a vida.

A imagem do Cristo carregando a sua própria cruz em direção à morte é o grande símbolo de que além do umbral da morte física, começa uma nova vida.

O livro dos Mortos livro de orações do antigo Egito continha preces e instruções para, após a morte, o homem encontrar o seu caminho de volta para o mundo espiritual, para o Pai. Há cinco mil anos atrás, nos rituais de iniciação (religar com o mundo espiritual), os discípulos eram induzidos em um sono de morte.

A morte era considerada irmã do sono. O Eu, naquela época, não tinha penetrado ainda profundamente no corpo humano e a imortalidade, a visão de um mundo espiritual após a morte era ainda vivenciada. Os sepulcros eram, ao mesmo tempo, altares e as almas dos mortos eram mediadoras entre a Terra e o mundo espiritual.

À medida que a Terra se tornou mais densa em sua matéria física e o homem desenvolveu a autoconsciência, a morte tornou-se o grande medo da humanidade.

Na Sexta Feira Santa, Cristo resgata para o ser humano a sua herança espiritual. “No Cristo torna-se vida, a morte”.